quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Aniversário do blog - Dois anos no ar

        Hoje é aniversário do LPCM. Dois anos de vida deste espaço. Ainda que o ano que passou não tenha sido muito produtivo em termos de postagens publicadas, o importante é a manutenção do blog, que espero, tenha vida longa e produtiva.

domingo, 31 de julho de 2011

InProprietário – O Mundo do Software Livre, um documentário de Daniel Bianchi e Jota Rodrigo

        “InProprietário – O Mundo do Software Livre” é um documentário produzido por Daniel Bianchi e Jota Rodrigo em seu Trabalho de Conclusão do Curso de Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo – do Centro Universitário FIEO | UNIFIEO.
        Abaixo, segue a sinopse encontrada na contracapa do trabalho:

Os Softwares possuem donos. Para obtê-los, é necessário, na maioria das vezes, adquirir licenças de uso. O código-fonte, a receita do software, não é disponibilizado, o que impossibilita o acesso para consulta ou alteração dos programas. Mas nem sempre foi assim. Fruto do desenvolvimento científico, o software nasceu livre, e passaria a ser mercadoria somente nas décadas de 1970 e 1980, respaldado então pelo Copyright.

A oposição ao software proprietário surgiria no cenário da tecnologia sob idealização do hacker Richard Stallman, para resgatar a liberdade do compartilhamento de softwares e seus códigos-fonte. Era o Projeto GNU, a origem de um movimento do software livre. Com a grande contribuição de Linus Torvalds, nascia o GNU/Linux, o novo sistema operacional livre, e diversos outros softwares, à tentativa de universalizar o acesso compartilhado à tecnologia computacional. Hoje, o software livre está presente em ONGs, órgãos governamentais, empresas privadas e em nossas casas.


        O blog Trezentos apresenta uma página com a ficha técnica completa do documentário e ainda links para download em diversos servidores, lembrando que o documentário encontra-se sob uma licença Creative Commons, podendo ser distribuído sob os termos da mesma.
        O documentário é composto por entrevistas, por narrativa apresentando conceitos e história do software livre e por trechos de filmes que apresentam de alguma forma ideias paralelas a temática do documentário (Em Nome da Rosa, Easy Rider e Fahrenheit 451, além de um trecho da série Simpsons).
        Ele começa com uma cena do filme “Em Nome da Rosa”, onde o personagem de Sean Conery é impedido de acessar uma biblioteca. Esse trecho serve como uma excelente comparação com as barreiras impostas pelo software proprietário, assim como as barreiras impostas pelo copyright no acesso a qualquer tipo de obra cultural. Mais distante de uma época em que a igreja católica era a principal interessada em restringir o conhecimento, hoje, temos um conjunto de pessoas, grupos, organizações, instituições, empresas e corporações com esse interesse, muitos destes, com objetivos semelhantes ao da Igreja, manter seu poder as custas das liberdades individuais.
        O principal entrevistado, como não poderia ser diferente, é ícone e guru do Movimento Software Livre, Richard Matthew Stallman, o programador que no início da década de 80 iniciou o projeto GNU, que visava construir um sistema operacional totalmente livre e inspirado no UNIX, projeto este que anos mais tarde adotou o kernel Linux, de Linus Torvalds, como kernel para seu sistema, dando origem ao sistema GNU/Linux. Stallman também fundou a Free Software Foundation, organização sem fins lucrativos que foi, como ainda é, de fundamental importância para o mundo do software livre, criando e aperfeiçoando licenças de software livre, como a GNU General Public License, e agregando toda uma comunidade de programadores que desenvolvem os softwares GNU.

“O movimento do software livre é um movimento político para a liberdade dos usuários de programas. Um programa livre pertence ao conhecimento humano. Um programa proprietário, não. É conhecimento secreto, roubado da humanidade.”

        A edição final da entrevista com Stallman deu conta de várias questões conceituais importantes, com destaque para a abordagem de aspectos históricos, políticos, éticos, filosóficos e de liberdade do software livre.
        Em momentos iniciais, para explicar o software livre, temos a conhecida comparação do software de código aberto com receitas de cozinha, tão utilizada por Stallman. Logo na sequência, Stallman faz diferenciação entre Freeware (software gratuito) e Free Software (software livre), com explicação das quatro liberdades fundamentais, e sobre a questão dos “freewares”, Stallman, mais adiante, deixa claro o seu posicionamento:

“Cada programa não livre, cada software proprietário é um problema social. Se proíbe o compartilhamento, é atacar a sociedade. Se permite o compartilhamento, mas não oferece o código-fonte, é dizer que seu desenvolvedor segue impondo seu poder aos usuários. Também é injusto. Também não deve existir. Então, não é uma contribuição, somente é um golpe, uma maneira de ganhar poder.”

        Um dos momentos históricos mais importantes da informática, obviamente, faz parte do “InProprietário”, o desenvolvimento e disponibilização do Kernel Linux, de Linus Torvalds, e a consequente união do mesmo com o sistema operacional do projeto GNU. Claro que não poderia faltar a história desta figura de fundamental importância para o mundo do software livre que é Linus Torvalds:

“Na verdade, eu não queria o dinheiro por uma série de razões. Quando postei o Linux originalmente, senti que estava seguindo os passos de centenas de cientistas e outros acadêmicos que construíram seu trabalho apoiando-se em outros – nos ombros de gigantes, nas palavras de Sir Isaac Newton.”

        Além de Stallman, o documentário conta com entrevistados de diferentes profissões e áreas de atuação, os quais tiveram direta ou indiretamente ligação com o Movimento Software Livre.
        Jorge Marcello dos Santos Mendes, Sargento do Exército Brasileiro, apresenta um panorama do “Plano de migração para software livre no exército brasileiro” orientado pelo Guia Livre - Referência de Migração para Software livre. Ele destaca principalmente os motivos para a adoção do software livre pelo Exército Brasileiro: econômicos (licenças caras), segurança dos dados estratégicos, prevenção a falhas de segurança e vírus, baixa exigência de hardware, baixo custo com servidores, menos rotatividade de hardware (mercado de software força a troca de hardware), menos manutenção à máquina do usuário (vírus, problemas com sistema etc), servidores funcionando ininterruptamente (três anos sem desligar).
        O economista e professor Eleutério Fernando da Silva Prado, trata do desenvolvimento tecnológico ocorrido durante e pós 2ª Guerra Mundial; da apropriação dos códigos por parte de empresas capitalistas desenvolvedoras de hardware; do software abarcado; do software como uma mercadoria, cuja a propriedade é de uma empresa, e não do usuário, que paga na verdade pelo direito de uso; e, do direito de propriedade para bens imateriais (software, música etc).
        O professor e sociólogo Sérgio Amadeu da Silveira, é outro grande destaque entre os entrevistados, devido a sua forte atuação como militante do Software Livre no Brasil, e por ter produzido obras com foco no tema. No “InProprietário”, ele introduz o conceito de software livre; explica um pouco a cultura hacker; e, destaca a importância de se ter o código-fonte disponível para ser copiado, estuda e melhorado, e como isso estimulou e estimula a “inteligencia coletiva distribuída”.
        Alem dos participantes acima, temos ainda nas entrevistas o professor e analista de sistemas Cristiano de Jesus, a administradora de sistemas Aline Freitas, o desenvolvedor de sistemas Paschoal Neto e o militante do Software Livre Yros Aguiar. Cada entrevista pode ser lida na íntegra no material textual.
        A foto da capa do filme, por Gilberto Fernandes, é parte interessante da obra: um usuário de computador em um bifurcamento da estrada. Utilizar GNU/Linux é escolher um caminho para seguir. E é com esta imagem que o filme acaba, com a mensagem implícita.
        O documentário é de fato fantástico, uma obra importante para a divulgação do software livre, que já se tornou referência para a comunidade de usuários GNU/Linux no Brasil. Lembrando que ele aborda o Movimento Software Livre, e não o Movimento Open Source, para eventuais críticos que possam reclamar da falta de informações acerca deste último. Ainda que existam outros filmes sobre o mundo GNU/Linux, diria que este documentário é o mais indicado em um momento inicial, para servir de introdução para novos usuários.

        O material textual, o TCC propriamente dito, encontra-se disponível para download em:

Assista online no YouTube
Inproprietário O mundo do software livre - parte 1


Inproprietário O mundo do software livre - parte 2
Inproprietário O mundo do software livre - parte 3

Assista online no Vimeo
InProprietário – O Mundo do Software Livre

Download via Torrent
http://thepiratebay.org/torrent/4890725/Inproprietario__O_mundo_do_software_livre_%5BBrazil__2009%5D

P.S.: Aproveito, mais uma vez, para agradecer aos autores do documentário (com os quais pude me comunicar por e-mail) por terem disponibilizado o link atualizado para download do TCC, e para parabenizá-los pelo trabalho.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Hydrogen - Pastas padrão do programa

        O programa utiliza, por padrão, pastas específicas para salvar drumkits, patterns, demos, songs, playlists etc, as quais encontram-se, desde o momento da instalação, dentro de duas pastas do programa, uma utilizada pelo sistema e outra própria do usuário.
        Nos caminhos apresentados abaixo, “pasta-usuario-x” refere-se a pasta do usuário. E “.hydrogen” trata-se da pasta do programa que se encontra oculta. Em GNU/Linux, nomear uma pasta com um “.” (ponto) na frente de outros caracteres, faz com que ela fique oculta, só ficando visível após mudar a configuração do gerenciador de arquivos para que ele exiba as pastas ocultas (no Nautilus: Ver > Mostrar arquivos ocultos, ou Ctrl+H).

/usr/share/hydrogen/data/demo_songs
/usr/share/hydrogen/data/drumkits

/home/pasta-usuario-x/.hydrogen
/home/pasta-usuario-x/.hydrogen/data
/home/pasta-usuario-x/.hydrogen/data/drumkits
/home/pasta-usuario-x/.hydrogen/data/patterns
/home/pasta-usuario-x/.hydrogen/data/playlists
/home/pasta-usuario-x/.hydrogen/data/songs

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Hydrogen - Itens do menu principal

        O menu principal do Hydrogen 0.9.4 apresenta quatro itens, sendo eles, “Project”, “Instruments”, “Tools” e “Info”, cada um abrindo um submenu com vários outros itens.


Project



1. Cria um novo projeto.
2. Mostra as informações do projeto atual (Nome da música, Autor, Licença e Notas) (ver imagem).
3. Abre um projeto “*.h2song” já salvo (ver imagem).
4. Abre o navegador de arquivos para escolher uma das músicas de demonstração, localizadas em “/usr/share/hydrogen/data/demo_songs” (ver imagem).
5. Abre um dos últimos projetos trabalhados.
6. Salva o projeto atual no formato “*.h2song”.
7. Abre o navegador de arquivos para salvar o projeto atual com o nome e no local que preferir (ver imagem).
8. Abre um Pattern salvo anteriormente. Por padrão, quando utilizado o “Save Pattern” (botão direito sobre o Pattern), ele é salvo em “/home/pasta-usuario-x/.hydrogen/data/patterns” e em uma pasta com o nome do drumkit utilizado (ver imagem).
9. Exporta o Pattern selecionado com o nome e para o local que preferir, com o formato “*.h2pattern” (ver imagem).
10. Exporta a música para arquivo Midi (*.mid), o qual pode ser utilizado em sequenciadores midi, ou ouvida em players que suportem o formato (ver imagem).
11. Exporta a música para arquivo WAV (*.wav), o qual pode ser utilizado em editores de audio, como o Ardour ou Audacity, ou ouvida em players que suportem o formato (ver imagem).
12. Fecha o projeto atual.


Instruments



1. Adiciona um instrumento (peça) ao drumkit atual para ser editado no editor de instrumentos, acrescentando um som pré-gravado da peça etc.
2. Limpa todos os instrumentos (peças) do drumkit atual, para que sejam editados do zero no editor de instrumentos, acrescentando sons pré-gravados em cada peça etc.
3. Salva o drumkit atual, por padrão, em “/home/pasta-usuario-x/.hydrogen/data/drumkits” e em uma sub-pasta com o nome escolhido (ver imagem).
4. Abre o navegador de arquivos para escolher o local para o qual o drumkit será exportado (ver imagem).
5. Abre a janela para importação de drumkits, a partir de um repositório na internet (aba “Internet”) ou a partir de um dispositivo de armazenamento (aba “Local file”).


Tools



1. Abre o editor de playlist no qual podem ser acrescentadas várias musicas já salvas (ver imagem).
2. Abre ou fecha o mixer.
3. Abre ou fecha o editor de instrumentos.
4. Abre a janela “Preferências”, onde pode-se editar as configurações do programa (Geral, Sistema de áudio, Sistema midi e Aparência)


Info



1. Abre janela para selecionar o manual do programa (em inglês, italiano, espanhol, francês,...) ou um tutorial (ver imagem).
2. Exibe informações sobre o programa, autores, licença etc.

domingo, 8 de maio de 2011

Hydrogen - Tipos de arquivos nativos do programa

        Seguem os tipos de arquivos nativos do Hydrogen, os quais, basicamente, contém códigos, linhas de comando e instruções que dizem como programa deve operar.

*.h2pattern: arquivo XML que descreve um único padrão. Os padrões são grupos de batidas e são geridos no editor de padrão.

*.h2song: arquivo XML que descreve a música inteira (ou sequência). As músicas são grupos de padrões com suas propriedades e são geridos no editor de música.

*.h2playlist: arquivo XML que descreve uma lista. A Lista é um grupo (ordenado) de músicas.

*.h2drumkit: uma pasta compactada contendo todas as amostras de som compondo um drumkit e uma descrição de arquivo XML. Drumkits são basicamente grupos de amostras de som.

        O programa abre e salva em todos esses formatos nativos acima e exporta a música (sequência de patterns contendo as batidas) nos formatos “.wav” e “.midi”. O formato WAV pode ser utilizado em editores de áudio (Audacity, Ardour,...) em mixagens com outros instrumentos, e o formato MIDI, em sequenciadores MIDI (Rosegarden), podendo, ambos, serem ouvidos em players que os suportem.
        Segue abaixo, uma tabela resumo dos tipos de arquivos com os quais o Hydrogen opera.


Tipo de arquivo
Operações
Abre
Salva
Importa
Exporta
.h2song
X
X


.h2pattern
X
X

X
.h2playlist
X
X


.h2pattern
X
X


.h2drumkit


X
X
.wav



X
.midi



X
 

terça-feira, 3 de maio de 2011

Hydrogen - Interface e módulos do programa

        A interface do Hydrogen é composta de alguns módulos, alguns editores, sendo eles, a barra de ferramentas principal, o editor de pattern, o editor de música, o editor de instrumentos e o mixer, os quais são apresentados abaixo.

FIGURA 1: Hydrogen 0.9.4, no Trisquel 4.5
Barra de Ferramentas

FIGURA 2: Barra de Ferramentas do Hydrogen 0.9.4

1. exibe o tempo da música
2. botões de navegação (voltar, executar/pausar, parar, avançar e loop)
3. seleção de modo song ou pattern
4. seleção de compasso e batidas
5. ajuste de BPM e botão para ligar/desligar metrônomo
6. exibição de eventos MIDI e uso do CPU
7. botões para exibir o mixer e o editor de instrumentos, e display que apresenta eventos


Editor de Pattern

        O Hydrogen sequencia a partir de padrões (patterns) criados pelo usuário. Em cada "pattern" o usuário programa, utilizando um intuitivo editor, uma sequência de batidas de determinado segmento da música. Após ter todos os patterns necessários para a música inteira, cada um contendo as respectivas partes da música (intro, verso, refrão, solo,...), pode-se editar no sequenciador de música, sequenciando os patterns criados, compondo com esses patterns a linha de tempo da música, estruturando a música.

FIGURA 3: Editor de Pattern do Hydrogen 0.9.4

1. pattern selecionado no editor de música para ser editado
2. grade do padrão para inserção de pontos que marcam as batidas
3. seleção de “size” (tamanho do padrão) e “resolução” (resolução da grade)
4. gravação de eventos via teclado/midi
5. menu de contexto com opções para o instrumento selecionado
6. lista de seleção com opções para ajuste de velocidade, pan e avanço e atraso de cada batida do instrumento (peça) selecionado
7. botões para acionar mute (quadrado vermelho) e solo (quadrado verde)


Editor de Música

        É aqui que a música em si é montada, onde os patterns criados, cada um contendo as respectivas partes da música (intro, verso, refrão, solo,..), serão ativados em uma sequencia na linha de tempo da música.

FIGURA 4: Editor de Música do Hydrogen 0.9.4

1. menu de contexto com opções para o pattern selecionado
2. grade para inserção de pontos que marcam os patterns
3. pattern ativo (selecionado para tocar)
4. limpa a grade, desativando todos os patterns que estiverem selecionados
5. cria um novo pattern
6. move o pattern selecionado para baixo
7. move o pattern selecionado para cima
8. modo seleção: para copiar, mover e apagar patterns selecionados na grade
9. modo desenho: para marcar livremente pontos na grade
10. single pattern mode / stacked pattern mode
11. linha de tempo da música


Editor de Instrumentos

        No Editor de Instrumentos podemos regular controles de “Attack”, “Decay”, “Sustain”, “Release” etc de cada peça, na aba “Intrument” em “Geral” (A); editar camadas e acrescentar novas, regulando “Gain”, “Pitch e “Fine”, na aba “Intrument” em “Layers” (B); e, gerenciar o uso dos Drumkits e padroẽs, selecionando o drumkit que vai executar a música, personalizando o drumkit etc.

FIGURA 5: Editor de Instrumentos do Hydrogen 0.9.4: (A) Instrument, aba Geral; (B) Instrument, aba Layers; (C) Sound library.


Mixer

        Podemos dizer que o mixer tem um papel importante mais para o final do trabalho de composição. Quando a música já está pronta, com todos os patterns criados (através do editor de patterns) e sequenciados no editor de música, pode-se dar um ótimo acabamento na mixagem, equilibrando volumes dos canais, regulando controles de Pan para um bom panorama, dando ambientação com uso de plugins e “humanizando” a música.

FIGURA 6: Mixer do Hydrogen 0.9.4

1. canal do mixer
2. teclas “Executar exemplo”, “Mudo” e “Solo”
3. controle de “Pan” (balanço esquerda/direita)
4. controles de ganho dos plugins, cada um ligado ao seu respectivo plugin encontrado no editor de plugins (7)
5. controle de volume do canal
6. registro dos picos de volume
7. editor de plugins: suporta 4 plugins, os quais são direcionados para seus respectivos controles de ganho em cada um dos canais do mixer
8. canal master: controle do volume, teclas “Mute”, “FX” (para exibir editor de plugins) e “Peak” (para exibir os picos dos instrumentos), e controles para “humanizar” a música, “Humanize”, “Velocity” e “Swing”

sábado, 30 de abril de 2011

Hydrogen - Manual Básico

        Este é um manual básico de uso do Hydrogen, que tem o objetivo inicial de apresentar os elementos da interface do programa, as principais funções do seu menu, os tipos de arquivos com os quais ele opera, e a localização de suas pastas padrão, para que novos usuários possam se familiarizar com esta drum machine e ganhar tempo nos primeiros contatos com o programa. Posteriormente este manual poderá ser ampliado, contemplando aspectos mais aprofundados das funcionalidades do programa.


Sumário

1 Hydrogen - Apresentando o programa
2 Hydrogen - Interface e módulos do programa
        2.1 Barra de Ferramentas
        2.2 Editor de Pattern
        2.3 Editor de Música
        2.4 Editor de Instrumentos
        2.5 Mixer
3 Hydrogen - Tipos de arquivos nativos do programa
4 Hydrogen - Itens do menu principal
        4.1 Project
        4.2 Instruments
        4.3 Tools
        4.4 Info
5 Hydrogen - Pastas padrão do programa

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Ardour – Apresentando o programa

        O Ardour é uma Digital Audio Workstation (DAW), em português, Estação de Trabalho de Áudio Digital, que é distribuída gratuitamente sob os termos da licença de software livre GNU General Public License, e com versões para os sistemas GNU/Linux, FreeBSD, Solaris e Mac OS X. O programa foi escrito em C++ e utilizando o toolkit GTK+. O autor original do Ardour é Paul Davis, também responsável pelo JACK Audio Connection Kit, um servidor de áudio de baixa latência responsável pelo gerenciamento de conexões entre entradas e saídas de dispositivos reais e virtuais. O Ardour é hoje o principal e mais completo software de sua categoria em GNU/Linux. Trata-se de um software de edição de áudio profissional, sendo o maior concorrente livre dos softwares proprietários mais conhecidos. E esse era desde o início o objetivo de Paul Davis, apresentar uma solução completa para edição de áudio em plataforma GNU/Linux. Com o Ardour pode-se gravar áudio proveniente de instrumentos conectados às entradas da placa de áudio do PC em sistema multipista, editar cada pista, mixar, aplicar efeitos em tempo real, e exportar tudo em diversos formatos.


Uma DAW completa

        Se com o Audacity é possível obter resultados de alta qualidade, aqui as possibilidades são consideravelmente maiores. Cabe dizer que o Audacity é um ótimo início para quem pretende lidar com edição de áudio, podendo na verdade satisfazer tranquilamente todas as necessidades de determinados usuários, conforme o tipo de trabalho com áudio que realizam. As limitações do Audacity surgem conforme as exigências aumentam. Com o tempo de uso do Audacity, percebe-se algumas limitações, entre elas o fato de não ser possível ouvir os efeitos aplicados em tempo real. Outra possibilidade, e talvez uma boa escolha, é o trabalho nos nos dois softwares, capturando, gravando e editando o áudio no Audacity e mixando, aplicando efeitos no Ardour, por exemplo.
        Se você já teve contato com softwares proprietários da categoria do Ardour, provavelmente terá de gastar menos tempo em entender como realizar as tarefas de gravação, edição e aplicação de efeitos, e em se localizar entre as suas funções, do que em se adaptar ao uso do programa. Se você estava acostumado com o Audacity, de início vai perceber que, devido ao número maior de funções, ele parecerá difícil, porém, com o auxílio de diversos manuais disponíveis, rapidamente irá se adaptar ao uso programa.


Entradas e Saídas

        O Ardour utiliza o JACK Audio Connection Kit para fazer conexões entre entradas e saídas de dispositivos de hardware e também de outros softwares de áudio. O Jack é o responsável por rotear o som proveniente dessas diferentes entradas e saídas, permitindo um grande número de possibilidades de conexões, cumprindo papel semelhante de um patchbay de um estúdio real.


Características importantes
  • Ilimitado número de faixas de áudio
  • Edição não-destrutiva e não-linear com refazer ilimitado
  • Recepção de sinal de diversas fontes e envio para diversas fontes
  • Ilimitado número de plugins pré-fader e pós-fader
  • Ponto de flutuação de áudio em 32-bit
  • Compensação automática no atraso de faixas
  • Automação precisa
  • Mais de 200 plugins LADSPA e LV2 disponíveis sob licença livre
  • Suporte a plugins VST
  • Integração completa com todos aplicativos JACK
  • Sem proteção contra cópias
  • Distribuído gratuitamente sob os termos da licença de software livre GNU GPL
  • Código fonte disponível para qualquer pessoa


Download e instalação

        O Ardour encontra-se disponível para instalação a partir dos repositórios de várias distribuições GNU/Linux, podendo ser instalado via ferramentas gráficas, como “Synaptic” ou ferramentas tipo “Adicionar/Remover Aplicações”, ou via terminal. Se necessário, ou se assim preferir, o usuário pode baixar os fontes compactados do programa, em http://ardour.org/download, e compilá-lo.


Considerações finais

        O Ardour pode ser obtido em sua página oficial, na área de downloads, em http://ardour.org/download. Uma lista com links para download dos principais plugins LADSPA e LV2 está disponível em http://ardour.org/plugins. Manuais em inglês encontram-se em http://ardour.org/support. Manuais traduzidos para o português e tutoriais encontram-se no Estúdio Livre, em http://www.estudiolivre.org/tiki-index.php?page=Ardour&bl.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Hydrogen – Apresentando o programa

        O Hydrogen é uma “drum machine”, desenvolvida pelo programador italiano Alessandro Cominu, que é distribuída gratuitamente sob os termos da licença de software livre GNU General Public License e com versões para GNU/Linux, Windows e Mac OS X. O programa foi escrito em linguagem de programação C++ e utilizando a biblioteca de desenvolvimento Qt. O sequênciador de bateria Hydrogen é extremamente leve, intuitivo, profissional e flexível em relação aos formatos suportados ao exportar e às formas com que se pode trabalhar um projeto.
        O programa sequencia a partir de padrões (patterns) criados pelo usuário. Em cada "pattern" o usuário programa, utilizando um intuitivo editor, uma sequência de batidas de determinado segmento da música. Após ter todos os patterns necessários para a música inteira, cada um contendo as respectivas partes da música (intro, verso, refrão, solo,..), pode-se editar no sequenciador de música, sequenciando os patterns criados, compondo com esses patterns a linha de tempo da música, estruturando a música. Resumindo, primeiro programa-se uma sequência de batidas no pattern, depois programa-se uma sequência utilizando o(s) pattern(s) criado(s). Essa forma de construção da música, a partir de patterns, torna o processo todo muito rápido e flexível. Um pattern criado pode ser utilizado em várias partes da música, e também pode ser salvo, para ser utilizado em outras músicas.


Características importantes

Sequenciamento de amostras de sons pré-gravados nos formatos “.wav”, “.au”, “.aiff” e “FLAC”: o Hydrogen sequencia essas amostras de sons que foram gravados em estúdio, a partir da microfonação de uma bateria real.

64 linhas verticais por pattern: é sobre essas linhas verticais, que se cruzam com as linhas horizontais referentes às peças da bateria, que clicamos para marcar os pontos que representam as batidas. Cada batida tem seu próprio nível de volume, sendo esta uma das formas de controlar a intensidade de cada batida.

32 canais: um canal por instrumento, cada um com controle de volume, Pan, controles de ganho para 4 plugins, e mais as teclas “Executar exemplo”, “Mudo” e “Solo”. Com isso, tem-se controle total sobre cada peça da bateria, possibilitando um resultado muito realista e profissional.

Canal Master: com controle do volume, teclas “Mute”, “FX” (para exibir editor de plugins) e “Peak” (para exibir os picos dos instrumentos), e controles para “humanizar” a música: “Humanize”, “Velocity” e “Swing”.

Suporte multicamadas: 16 camadas por instrumento.

Importação, Exportação e criação de Drumkits: Para ter mais kits disponíveis além dos que acompanham o programa, pode-se fazer download dos kits disponibilizados no site do programa, importando-os posteriormente. Pode-se montar um kit personalizado com as peças de todos esses kits instalados ou montar um kit do zero, a partir de amostras pré-gravadas que por vezes são disponibilizadas na internet. Todos os kits, sejam os prontos, os personalizados, ou os criados, podem ser exportados, para segurança do usuário.

Suporte aos plugins de efeito LADSPA: slots para 4 plugins diferentes, os quais podem ser direcionados para cada um dos canais do mixer (4 efeitos por peça).

Integração com os sistemas de audio Jack, ALSA, PortAudio e OSS.

Integração e sincronização via Jack com outros softwares: o Hydrogen pode ser conectado ao Audacity ou ao Ardour para uma mixagem com outros instrumentos.

Gravação de eventos MIDI: a partir de teclado conectado em uma das entradas disponibilizadas pelos controladores ALSA MIDI e PortMidi.

Exporta para os formatos WAV e MIDI: O formato WAV pode ser utilizado em editores de áudio (Audacity, Ardour,...) em mixagens com outros instrumentos, e o formato MIDI, em sequenciadores MIDI (Rosegarden). Esses formatos também podem ser ouvidos em players que os suportem.

Bateria realista: através do uso de amostras pré-gravadas de baterias acústicas, da randomização de velocidade e intensidade das batidas, e da aplicação de ganho nos controles Humanize, Velocity e Swing, além da utilização de efeitos para dar ambientação. Ouça algumas músicas demo disponibilizadas em sourceforge.net/projects/hydrogen/files/Hydrogen/demos/.


Download e instalação

Windows

        A última e única versão pronta para Windows é a versão 0.9.4 (hydrogen-windows-installer-20060309.exe), que apresenta menos recursos que as atuais versões para GNU/Linux, porém existem mais duas versões teste, 0.9.5 (hydrogen_0.9.5-beta2.exe) e 0.9.6 (hydrogen_0.9.6-alpha1.exe).

GNU/Linux

        O Hydrogen encontra-se disponível para instalação a partir dos repositórios de varias distribuições GNU/Linux, podendo ser instalado via ferramentas gráficas, como “Synaptic” ou ferramentas tipo “Adicionar/Remover Aplicações”, ou via terminal. Se necessário, ou se assim preferir, o usuário pode baixar os fontes compactados ou os pacotes binários do programa, e compilá-lo.

Confira todas as versões em:


Considerações finais

        O Hydrogen é realmente um programa fantástico, que só tem evoluído com o tempo, o que mostra que as possibilidades futuras serão ainda maiores. A integração com sistemas de áudio e com outros softwares em GNU/Linux, fazem dele uma ferramenta flexível, dinâmica, sendo uma parte importante do conjunto de softwares direcionados para a produção musical em ambiente GNU/Linux.
        Criar uma música no Hydrogen é relativamente fácil, mesmo que você não seja baterista. Se você tiver um bom ouvido para música, com certeza vai perceber isso. Se você for um baterista, ou compor com auxílio de um, o resultado será ainda melhor.
        O Hydrogen pode ser obtido em sua página oficial, na área de downloads, em www.hydrogen-music.org/?p=download, e também no SourceForge.net, em sourceforge.net/projects/hydrogen/files/Hydrogen/. Drumkits estão disponíveis em sourceforge.net/projects/hydrogen/files/Sound%20Libraries/. O manual em inglês encontra-se em www.hydrogen-music.org/content/tutorial/manual_en.html, e traduzido para o português no Estúdio Livre, em www.estudiolivre.org/tiki-index.php?page=Hydrogen.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Eles falam sobre produção musical

        Publiquei há pouco tempo uma página do blog com o objetivo especifico de agregar endereços eletrônicos dos principais sites, portais, blogs e fóruns que tratam de assuntos relacionados à criação e edição musical. Lá, encontram-se links para diversos locais que fui descobrindo ao longo do tempo que pesquiso sobre produção musical, e, com o tempo, novos espaços serão acrescentados. Existem diversas pessoas escrevendo sobre o tema, amadores, profissionais, entusiastas, enfim... com a popularização das tecnologias computacionais voltadas para a produção de música, nada mais natural do que isso, um maior número de pessoas interessadas em falar e ouvir sobre o tema, que encontram na internet um ambiente fértil para troca de informação. Como mencionei na postagem “Produção e difusão de música, ontem e hoje – Pontos de vista sobre algumas mudanças”, hoje o espírito punk do “faça você mesmo” está cada vez mais em voga. A popularização das DAWs (Digital Audio Workstations) e da internet, possibilitou que conhecimentos que antes eram restritos a um número de profissionais da área, chegassem ao alcance de pessoas que não são profissionais, mas que se sentiram capazes de se aventurar em uma área antes restrita.
        Alguns dos locais indicados, tratam tanto de softwares proprietários quanto de softwares livres. Outros estão focados somente em produção com softwares livres, sendo estes os mais indicados para o caso de quem opta pela liberdade. Alguns deles podem ter o foco principal em softwares proprietários, porém podem nos ser úteis por apresentarem artigos sobre hardware, equipamentos e instrumentos musicais e assuntos gerais sobre produção de áudio. Ainda que tenhamos no mundo GNU/Linux softwares para produção de áudio bem populares, como é o caso do Audacity, e softwares de nível profissional, como é o caso do Ardour, o número de sites que tratam especificamente de softwares proprietários é maior em relação aos que direcionam conteúdo para produção com software livre. Isso se deve a diversos fatores, dentre eles a idade dos sistemas GNU/Linux e de muitas ferramentas direcionadas a produção musical, sendo tudo muito recente e desconhecido para uma maioria, e a falta de iniciativa/vontade de profissionais e amadores em experimentar o trabalho em sistemas livres.
        Mais uma vez saliento o quanto acredito ser importante aprender, seja em que área for, a utilizar software livre no desenvolvimento de suas atividades, de seus projetos. Aqui o assunto é produção de áudio, e se você está começando a se aventurar nessa atividade, pode ser ainda mais fácil aprender do que se você já estivesse adaptado à uma tecnologia proprietária, e dependente dela. Software livre não é uma questão de preço, e sim de liberdade, porém o fator econômico pode ser importante para muitos. Se você vê por aí diversos profissionais e até mesmo iniciantes falando somente sobre softwares proprietários que custam caro, com valores distantes de seu alcance, você pode acabar pensando que não existe alternativa a não ser baixar aquela cópia “pirata”. Por favor, não caia nessa armadilha, porque essa “pirataria” de softwares proprietários é ruim pra você. Em pouco tempo você vai estar dependente de uma tecnologia que aprisiona a sua liberdade. Futuramente, quando você pensar que sabe tudo sobre aquele programa, provavelmente você vai querer ensinar outras pessoas a utilizá-lo, e o que você vai dizer para aquele seu amigo que está sempre sem grana? Veja que é um círculo viciante, onde as pessoas sem querer acabam por popularizando uma tecnologia inviável socialmente, insustentável. Somente o software livre pode proporcionar uma verdadeira democratização no uso das tecnologias de produção de áudio. Aqui não existe a palavra “pirataria”, pois o compartilhamento é um dos pilares do software livre. O Linux hoje está preparado para a edição de áudio profissional. Ele não é mais uma alternativa e sim uma realidade. Estamos falando de liberdade, estabilidade e segurança; de sistemas robustos, de alto desempenho, que oferecem um ambiente fantástico para o desenvolvimento de suas atividades no mundo da música no computador.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

OpenOffice.org 2.4 + metapacote "broffice.org" no Debian 5.0.4

        Como mencionado na postagem "OpenOffice.org - Download e instalação”, algumas distros GNU/Linux distribuídas por organizações com sedes internacionais apresentam o OpenOffice.org pré-instalado, ou à disposição em seus repositórios oficiais, com um pacote de idioma para a localidade do usuário. Algumas distros podem também apresentar um metapacote chamado “broffice.org” pré-instalado ou à disposição em seus repositórios. Esse metapacote modifica uma instalação do OpenOffice.org, fazendo com que, por exemplo, as telas de abertura, janelas e menus sejam exibidos com o nome BrOffice.org, ao invés de OpenOffice.org. Esse é o caso do Debian 5.0.4, o qual apresenta o OpenOffice.org 2.4 mais o metapacote "broffice.org" pré-instalados por padrão.
        No vídeo abaixo tudo pode ser entendido melhor. Nele demonstro que os pacotes de aplicativos da suíte OpenOffice.org encontram-se instalados, ao serem visualizados através do “Adicionar/Remover Aplicações”, e que o pacote “broffice.org” também, ao ser visualizado através do “Gerenciador de Pacotes Synaptic”. Ainda na sequência do vídeo, demonstro a desinstalação, via Synaptic, do metapacote “broffice.org” e as modificações ocorridas após.



P.S.: Na data de publicação desta postagem o Debian e o OpenOffice.org já encontravam-se em versões superiores.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Eles falam sobre Software Livre

        Publiquei há pouco tempo uma página do blog com o objetivo especifico de agregar endereços eletrônicos dos principais sites, portais, blogs e fóruns que tratam de assuntos relacionados a sistemas GNU/Linux e softwares livres. Por enquanto a página “Eles falam sobre Software Livre” apresenta sites bem conhecidos, que são referências para a comunidade de usuários de sistemas e softwares livres, porém, com o tempo, pretendo editar a página acrescentando outros sites que fui descobrindo ao longo do tempo que pesquiso sobre o assunto.
        Hoje, o volume de informações a respeito do assunto software livre é imenso, o que não é de se admirar, tendo em vista que a história do software livre está intimamente ligada à internet e que é na rede que usuários e desenvolvedores encontram um espaço amplo para discutir soluções para problemas, ideias etc. A cada dia novos espaços surgem com o objetivo de divulgar o mundo GNU/Linux. Espaços como este do Livre Para Criar Música, blogs escritos muitas vezes por usuários e não desenvolvedores, entusiastas e divulgadores do software livre. A cada dia mais documentação é traduzida e disponibilizada na rede, contribuições técnicas são publicadas, surgem noticias sobre novas distros, novos softwares etc. Pra quem já é usuário de um sistema GNU/Linux e acompanha as notícias sobre, sabe que no mundo do software livre tudo é muito dinâmico. Problemas são resolvidos rapidamente justamente pelo ambiente colaborativo e solidário que envolve o desenvolvimento e uso desses sistemas.
        Resumindo, informar-se e aprender sobre software livre e sobre as distribuições GNU/Linux é muito fácil. Atualmente, mesmo que você não vá atrás de informações sobre o tema, elas acabam chegando até você, devido a popularização de alguns softwares livres e de algumas distros, como é o caso de um software como o OpenOffice.org ou de uma distro como o Ubuntu. Encontrar solução para problemas, dúvidas e dificuldades de uso é muito fácil, pois muita gente está disposta a ajudar, retribuindo a ajuda que recebeu anteriormente. É verdade que com tanta informação disponível muitos podem ficar perdidos, sem saber por onde começar. Na minha opinião a vontade de pesquisar sobre softwares livres e sistemas GNU/Linux é o grande começo, é o que vai mover o usuário a ir mais a fundo ao ponto de migrar de um sistema proprietário para um sistema livre. Aprender Linux é hoje uma opção ao alcance de qualquer usuário de computador com acesso a Internet. Mesmo fora da Internet a informação pode chegar até as pessoas, por intermédio de amigos, de colegas de trabalho e de aula, pela própria atividade no trabalho (em casos de empesas e órgão que adotaram o software livre). Eu não preciso dizer o quanto acredito ser importante esse aprendizado, enquanto entusiasta e divulgador do software livre. Ele está cada vez mais presente em empresas públicas e privadas, instituições de ensino, órgãos governamentais, instituições financeiras etc. Com isso, conteúdo relacionado ao tema passou a ser cobrado em provas de informática de concursos públicos, como um exemplo visível de que algo está mudando. Esse aprendizado é investimento, e o custo pode ser somente de tempo, com retorno em um futuro onde o software livre poderá fazer parte da sua realidade. Seja qual for sua atividade e o tipo de uso que faça do computador, esse investimento lhe garantirá algo que não tem preço: a sua liberdade como usuário. Enfim, Eles falam sobre Software Livre e auxiliarão você na busca pela liberdade oferecida pelo software livre.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Afinador online de guitarra by Mike Gieson

        Acredito que este post poderá ser útil em termos práticos mesmo, eu mesmo já tive de utilizar este tipo de ferramenta online disponibilizado em outros sites. Bom, a verdade é que criei este post só pensando em mim mesmo!... Brincadeira pessoal! O afinador online pode ser útil em diversos momentos: quando você está sem um de verdade; quando você está sem bateria para um de verdade; quando você está com preguiça para ligar um de verdade; quando você está sem ao menos um diapasão; ou, quando não quer instalar um afinador em seu computador. Além do que, muitos dos afinadores disponibilizados online apresentam diversas possibilidades para afinação além da padrão, portanto pode ser melhor do que utilizar um simples diapasão ou um afinador digital limitado. Indico a postagem “Afinadores online para guitarra, violão, contrabaixo e outros instrumentos de corda” onde apresentei uma lista com informações sobre diversos afinadores online e links para os mesmos.
        Custei um pouco a encontrar afinadores os quais a utilização em outros sites fosse autorizada pelo autor. Depois demorei para encontrar as fontes diretas, já que estes afinadores estão espalhados por vários sites. Após algumas buscas consegui encontrar o “Online Guitar Tuner” by Mike Gieson, que encontra-se abaixo, e mais dois afinadores disponibilizados pelo site “How To Tune A Guitar”, os quais encontram-se na postagem “Afinadores online para guitarra e baixo by How To Tune A Guitar”.


Guitar Tuner courtesy of the folks at Wimpy Player


Saiba mais sobre o afinador

        O Online Guitar Tuner by Mike Gieson encontra-se em www.gieson.com/Library/projects/utilities/tuner, onde o seu código também é disponibilizado para ser incorporado em outros sites.

Autor: Mike Gieson - www.gieson.com
Descrição: Online Guitar Tuner - a cool interactive web app for tuning a guitar by ear.
Comentários do blog: Este afinador para guitarra e violão encontra-se incorporado em vários sites, pois o autor disponibilizou o código. Ele simula o som de cordas de guitarra com a afinação padrão (E A D G B E), e para ouvir o som, basta acionar as chaves clicando sobre elas ou sobre as cordas na imagem. Apresenta os botões e chaves “DELAY”, “GUITAR/TONE” (para selecionar som de guitarra ou somente tom da nota) e AUTO ADVANCE/HOLD (para ir trocando automaticamente para a próxima corda ou para tocar sempre a mesma corda).

domingo, 2 de janeiro de 2011

CoGrOO - Corretor Gramatical acoplável ao OpenOffice.org

        O CoGrOO (sigla para Corretor Gramatical acoplável ao OpenOffice.org) é um corretor gramatical de código aberto que é distribuído gratuitamente sob os termos da licença de software livre GNU Lesser General Public License (LGPL), da Free Software Foundation, e que é acoplável à suíte de aplicativos para escritório livres OpenOffice.org (e sua versão brasileira BrOffice.org).
        Abaixo segue uma rápida explicação, encontrada na página do CoGrOO, sobre a diferença entre corretores ortográficos e gramaticais:

* corretor ortográfico: detecta erros de grafia nas palavras, por exemplo, a palavra "sugeito" com a letra "g", em vez de "sujeito" com a letra "j". Além disso, sugere uma medida corretiva para a solução do erro, que é a substituição da palavra grafada incorretamente pela palavra grafada corretamente.
* corretor gramatical: detecta erros nas relações entre as palavras, por exemplo, na sentença "Os menino estudam demais.", o corretor gramatical detecta o erro na concordância entre o artigo "os" e o substantivo "menino". E também sugere uma medida corretiva, como a substituição da palavra "menino" pela mesma palavra flexionada no plural, que é "meninos".

        Enquanto o VERO - Verificador Ortográfico faz a verificação de erros de grafia nas palavras de um texto e posteriormente sugere a correção, o CoGrOO faz a verificação de erros nas relações entre as palavras, sugerindo posteriormente a correção.
        O CoGrOO é capaz de detectar diversos tipos de erros gramaticais, como colocação pronominal, concordância nominal, concordância entre sujeito e verbo, concordância verbal, uso de crase, regência nominal, regência verbal e erros comuns da língua portuguesa escrita.


Saiba se está com o CoGrOO instalado e utilizando a última versão

        Para saber se está com o CoGrOO instalado e utilizando a última versão, abra um dos aplicativos da suíte BrOffice.org (ou OpenOffice.org), como Writer, e vá em Ferramentas > Gerenciador de extensão... Para que o CoGrOO realize a verificação, lembre-se de verificar suas configurações de idioma padrão e de verificação automática, em Ferramentas > Opções... > Configurações de idioma. Em "Idiomas" habilite o "Padrão - Português (Brasil)" e nas Opções de “Recursos para redação” selecione "Verificar gramática ao digitar".


Download do CoGrOO

        O verificador gramatical CoGrOO encontra-se disponível para download em sua página oficial, em cogroo.sourceforge.net/download/current.html, atualmente na versão 3.1.0.


Instalação do CoGrOO

        A instalação, desinstalação e atualização tanto em Windows quanto em GNU/Linux é feita através do “Gerenciador de extensão” do BrOffice.org (ou do OpenOffice.org) encontrado em “Ferramentas”. Apesar de serem operações simples, pode-se ter de executá-las como administrador, no caso de usuários de Windows, ou como superusuário (root), no caso de usuários de GNU/Linux. A página “Instruções para Instalação e Desinstalação” do CoGrOO, apresenta instruções completas para a instalação nesses sistemas.
        Antes de instalar a versão atual do CoGrOO, é necessário remover a versão anterior, caso esteja instalada. A necessidade de estar logado como administrador ou como superusuário (root) para remover versões antigas vai depender de como ela foi instalada. Se foi por seu usuário, poderá removê-la tranquilamente, pois o botão “Remover” estará destravado, se não, terá de logar-se como administrador ou como superusuário (root).
        Como administrador ou como superusuário (root), abra um dos aplicativos da suíte BrOffice.org (ou OpenOffice.org), como Writer, e vá em Ferramentas > Gerenciador de extensão... Verifique se não está instalada alguma versão anterior. Se estiver, remova-a, reinicie o BrOffice.org e acesse novamente o Gerenciador de extensão. Após, clique em “Adicionar” e na próxima janela navegue até o local onde salvou o arquivo, selecionando-o e clicando em “Abrir”. Escolha entre deixá-lo disponível para todos os usuários ou só para você, feche o gerenciador e o OpenOffice.org. Com isso, é só abrir o Writer e testar as mudanças.


Atualização de versão já instalada

        Para atualizar uma versão já instalada do CoGrOO, como administrador ou como superusuário (root) abra um dos aplicativos da suíte BrOffice.org (ou OpenOffice.org), como Writer, e vá em Ferramentas > Gerenciador de extensão... Clique em “Verificar se há atualizações...” e após, caso exista, selecione o CoGrOO e clique em “Instalar”.


FONTES

CoGrOO - Corretor Gramatical acoplável ao OpenOffice.org. Disponível em: <http://cogroo.sourceforge.net/>. Acesso em: 2 jan. 2011.

COGROO. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2009. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=CoGrOO&oldid=16211347>. Acesso em: 2 jan. 2011.