Para responder essa pergunta, segue abaixo a definição de Software Livre (Free Software) criada pela Free Software Foundation (FSF, Fundação para o Software Livre), organização precursora na defesa do Software Livre.
Para um software ser distribuído como Software Livre, é anexado a ele uma licença de software livre que garanta que as liberdades acima sejam oferecidas aos usuários. As licenças mais conhecidas são a GNU General Public License, ou GNU GPL (da FSF), e a Licença BSD (da Universidade de Berkeley)[2]. Na página da Free Software Foundation, no endereço eletrônico www.fsf.org, é possível encontrar uma lista com os tipos de licenças de software, divididas em compatíveis e não compatíveis com a GPL, e, em livres e não-livres.
A GNU GPL além de se basear nas quatro liberdades acima, contém um conceito adicional chamado de "Copyleft". "Copyleft" é um trocadilho com o termo "copyright" que, traduzido literalmente, significa "direitos de cópia"[3]. É esse conceito que garante que as liberdades antes citadas sejam passadas adiante por quem quiser redistribuir o software (com ou sem modificações). Ele ao mesmo tempo serve para proteger o direito do autor do software e para garantir as liberdades para o usuário do software, impedindo que alguém se aproprie da obra que foi criada coletivamente.[4]
Como talvez já tenha ficado claro, um software livre pode ser vendido e pode ser comprado. Qualquer um pode, por exemplo, lhe cobrar por uma cópia em CD de um determinado software livre. Você poderá comprá-lo, assim como poderá facilmente obtê-lo sem custo algum na internet por exemplo.
Em oposição ao conceito de Software Livre e ao seu modelo de compartilhamento, de transmissão de solidariedade social, de liberdade, está o software proprietário.
REFERÊNCIAS“Software Livre” é uma questão de liberdade, não de preço. […] “Software livre” se refere à liberdade dos usuários executarem, copiarem, distribuírem, estudarem, modificarem e aperfeiçoarem o software. Mais precisamente, ele se refere a quatro tipos de liberdade, para os usuários do software:
- A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade no. 0)
- A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades (liberdade no. 1). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
- A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade no. 2).
- A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade no. 3). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.[1]
Para um software ser distribuído como Software Livre, é anexado a ele uma licença de software livre que garanta que as liberdades acima sejam oferecidas aos usuários. As licenças mais conhecidas são a GNU General Public License, ou GNU GPL (da FSF), e a Licença BSD (da Universidade de Berkeley)[2]. Na página da Free Software Foundation, no endereço eletrônico www.fsf.org, é possível encontrar uma lista com os tipos de licenças de software, divididas em compatíveis e não compatíveis com a GPL, e, em livres e não-livres.
A GNU GPL além de se basear nas quatro liberdades acima, contém um conceito adicional chamado de "Copyleft". "Copyleft" é um trocadilho com o termo "copyright" que, traduzido literalmente, significa "direitos de cópia"[3]. É esse conceito que garante que as liberdades antes citadas sejam passadas adiante por quem quiser redistribuir o software (com ou sem modificações). Ele ao mesmo tempo serve para proteger o direito do autor do software e para garantir as liberdades para o usuário do software, impedindo que alguém se aproprie da obra que foi criada coletivamente.[4]
Como talvez já tenha ficado claro, um software livre pode ser vendido e pode ser comprado. Qualquer um pode, por exemplo, lhe cobrar por uma cópia em CD de um determinado software livre. Você poderá comprá-lo, assim como poderá facilmente obtê-lo sem custo algum na internet por exemplo.
[…] independente de como você obteve a sua cópia, você sempre tem a liberdade de copiar e modificar o software, ou mesmo de vender cópias. "Software Livre" Não significa "não-comercial". Um programa livre deve estar disponível para uso comercial, desenvolvimento comercial, e distribuição comercial. O desenvolvimento comercial de software livre não é incomum; tais softwares livres comerciais são muito importantes.[5]
Em oposição ao conceito de Software Livre e ao seu modelo de compartilhamento, de transmissão de solidariedade social, de liberdade, está o software proprietário.
Software proprietário ou não livre é aquele cuja cópia, redistribuição ou modificação são em alguma medida restritos pelo seu criador ou distribuidor. […] Normalmente, a fim de que se possa utilizar, copiar, ter acesso ao código-fonte ou redistribuir, deve-se solicitar permissão ao proprietário, ou pagar para poder fazê-lo: será necessário, portanto, adquirir uma licença, tradicionalmente onerosa, para cada uma destas ações.[6]
[1] FREE SOFTWARE FOUNDATION. O que é o Software Livre?. Boston: FSF, 2009. Disponível em: <http://www.gnu.org/philosophy/free-sw.pt-br.html>. Acesso em: 26 set. 2009.
[2] SOFTWARE LIVRE. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2009. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Software_livre&oldid=17400912>. Acesso em: 30 out. 2009.
[3] COPYLEFT. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2009. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Copyleft&oldid=17239405>. Acesso em: 26 set. 2009.
[4] FREE SOFTWARE FOUNDATION. What is Copyleft?. Boston: FSF, 2009. Disponível em: <http://www.gnu.org/copyleft/copyleft.pt-br.html>. Acesso em: 31 out. 2009.
[5] FREE SOFTWARE FOUNDATION. O que é o Software Livre?. Boston: FSF, 2009. Disponível em: <http://www.gnu.org/philosophy/free-sw.pt-br.html>. Acesso em: 26 set. 2009.
[6] SOFTWARE PROPRIETÁRIO. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2009. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Software_propriet%C3%A1rio&oldid=15656981>. Acesso em: 26 set. 2009.
[2] SOFTWARE LIVRE. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2009. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Software_livre&oldid=17400912>. Acesso em: 30 out. 2009.
[3] COPYLEFT. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2009. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Copyleft&oldid=17239405>. Acesso em: 26 set. 2009.
[4] FREE SOFTWARE FOUNDATION. What is Copyleft?. Boston: FSF, 2009. Disponível em: <http://www.gnu.org/copyleft/copyleft.pt-br.html>. Acesso em: 31 out. 2009.
[5] FREE SOFTWARE FOUNDATION. O que é o Software Livre?. Boston: FSF, 2009. Disponível em: <http://www.gnu.org/philosophy/free-sw.pt-br.html>. Acesso em: 26 set. 2009.
[6] SOFTWARE PROPRIETÁRIO. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2009. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Software_propriet%C3%A1rio&oldid=15656981>. Acesso em: 26 set. 2009.
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