segunda-feira, 31 de maio de 2010

OpenOffice.org Math

        O Math é um dos seis softwares que integram a suíte de aplicativos para escritório livres OpenOffice.org, e sua versão brasileira, o BrOffice.org. Trata-se de um editor de fórmulas matemáticas livre, de código aberto, que é distribuído gratuitamente sob os termos da licença GNU Lesser General Public License (LGPL), e que está disponível para os sistemas Unix, Solaris, GNU/Linux, Microsoft Windows e Mac OS X, com tradução para diversos idiomas.

Math é um editor de fórmulas matemáticas multiplataforma e de código aberto, originalmente desenvolvido pela StarDivision e posteriormente pela Sun Microsystems, sendo parte integrante da suíte comercial StarOffice. É também distribuído gratuitamente nas suítes OpenOffice.org, BrOffice e NeoOffice, sendo semelhante ao Microsoft Equation Editor. O Math suporta múltiplas fontes e pode exportar no formato PDF.[1]


        Para conhecer melhor o Math e seus recursos, acesse a página do BrOffice.org sobre o produto, em www.broffice.org/broo/?q=produto/math.



REFERÊNCIAS


[1] MATH. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Math&oldid=19486890>. Acesso em: 16 maio 2010.

sábado, 29 de maio de 2010

OpenOffice.org Impress

        O Impress é um dos seis softwares que integram a suíte de aplicativos para escritório livres OpenOffice.org, e sua versão brasileira, o BrOffice.org. Trata-se de um programa de apresentação de slides livre, de código aberto, que é distribuído gratuitamente sob os termos da licença GNU Lesser General Public License (LGPL), e que está disponível para os sistemas Unix, Solaris, GNU/Linux, Microsoft Windows e Mac OS X, com tradução para diversos idiomas.

Impress é um software multi-plataforma (Windows, Linux, Mac OS X e Solaris) destinado a produzir apresentações de código aberto, desenvolvido pela Sun Microsystems e incluído em sua suíte comercial StarOffice. Também é distribuído gratuitamente nos pacotes OpenOffice.org, BrOffice e NeoOffice, sem modelos prontos ou cliparts — que, no entanto, podem ser obtidos através da Open Clip Art Library. É compatível com outros programas similares como o Microsoft PowerPoint e o Corel Presentations.
As principais características distintivas do Impress dentro dos demais softwares do gênero é a possibilidade de exportar nativamente as apresentações em Flash e em PDF, dispensando o uso de visualizadores específicos para máquinas sem o Impress instalado.
Possui uma ampla gama de efeitos especiais de transição de slides e composição de imagens. Porém, em algumas placas de vídeo, é necessário que a aceleração de vídeo esteja desabilitada para que esses efeitos funcionem da maneira esperada.[1]


        Para conhecer melhor o Impress e seus recursos, acesse a página do BrOffice.org sobre o produto, em www.broffice.org/broo/?q=produto/impress.


REFERÊNCIAS


[1]IMPRESS. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Impress&oldid=19805912>. Acesso em: 16 maio 2010.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

OpenOffice.org Base

        O Base é um dos seis softwares que integram a suíte de aplicativos para escritório livres OpenOffice.org, e sua versão brasileira, o BrOffice.org. Trata-se de um sistema gestor de base de dados livre, de código aberto, que é distribuído gratuitamente sob os termos da licença GNU Lesser General Public License (LGPL), e que está disponível para os sistemas Unix, Solaris, GNU/Linux, Microsoft Windows e Mac OS X, com tradução para diversos idiomas.

Base é um gerenciador de banco de dados multiplataforma de código aberto originalmente desenvolvido pela StarDivision e posteriormente pela Sun Microsystems, distribuído através do pacote comercial StarOffice. É também distribuído gratuitamente nas suítes OpenOffice.org, BrOffice e NeoOffice.
O Base tem suporte à criação e modificação de tabelas, formulários, consultas, relatórios e macros. A edição dos formulários é feita através do Writer. O suporte nativo é para o SGBD HSQL, tendo filtro nativo para o DBase. Outros formatos suportados são o Microsoft Access, Adabas D, MySQL ou outras bases de dados que utilizem os conectores ODBC e JDBC.[1]


        Para conhecer melhor o Base e seus recursos, acesse a página do BrOffice.org sobre o produto, em www.broffice.org/broo/?q=produto/base.


REFERÊNCIAS

[1]BASE (APLICATIVO). In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Base_(aplicativo)&oldid=19016497>. Acesso em: 16 maio 2010.

terça-feira, 25 de maio de 2010

OpenOffice.org Calc

        O Calc é um dos seis softwares que integram a suíte de aplicativos para escritório livres OpenOffice.org, e sua versão brasileira, o BrOffice.org. Trata-se de uma planilha eletrônica livre, de código aberto, que é distribuída gratuitamente sob os termos da licença GNU Lesser General Public License (LGPL), e que está disponível para os sistemas Unix, Solaris, GNU/Linux, Microsoft Windows e Mac OS X, com tradução para diversos idiomas.

Calc é um software de planilha eletrônica multiplataforma de código aberto, desenvolvido originalmente pela StarDivision e posteriormente pela Sun Microsystems, sendo parte integrante de sua suíte comercial de aplicativos StarOffice. Também é distribuído gratuitamente com as suítes OpenOffice.org, BrOffice e NeoOffice.
Sua característica mais marcante, que difere entre os demais programas de planilhas, é o sistema que define automaticamente as séries para representar gráficos com base na disposição dos dados do usuário. Também tem suporte à exportação de planilhas no formato PDF. O formato nativo é o ODF, porém pode ler e exportar planilhas do Microsoft Excel (até versão 2007) e Lotus 123. O Calc ainda lê formatos legados que não são mais suportados pelo Microsoft Excel a partir da versão 2007 SP1.
Em alguns casos, há falta de algum assistente para atender certas funções avançadas como cálculos estatísticos e análise de regressão polinômica, que só podem ser feitas por meio das funções e macros. As macros podem ser escritas nas linguagens Basic, JavaScript, Perl ou Python.[1]


        Para conhecer melhor o Calc e seus recursos, acesse a página do BrOffice.org sobre o produto, em www.broffice.org/broo/?q=produto/calc.


REFERÊNCIAS

[1]CALC. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Calc&oldid=19936185>. Acesso em: 16 maio 2010.

domingo, 23 de maio de 2010

OpenOffice.org Writer

        O Writer é um dos seis softwares que integram a suíte de aplicativos para escritório livres OpenOffice.org, e sua versão brasileira, o BrOffice.org. Trata-se de um processador de texto livre, de código aberto, que é distribuído gratuitamente sob os termos da licença GNU Lesser General Public License (LGPL), e que está disponível para os sistemas Unix, Solaris, GNU/Linux, Microsoft Windows e Mac OS X, com tradução para diversos idiomas.

Writer é um processador de texto multiplataforma de código aberto, originalmente desenvolvido pela Sun Microsystems, formando parte da sua suíte comercial StarOffice e distribuído gratuitamente nas suítes OpenOffice.org, BrOffice.org e NeoOffice. É compatível com a maioria dos programas similares, como o Microsoft Word e o Corel WordPerfect, podendo exportar nativamente nos formatos HTML, XML e PDF.
O Writer tem suporte à criação de etiquetas, imagens, objetos OLE, assinaturas digitais, hiperlinks, formulários, marcadores e folhas de estilo, assim como a macros, que podem ser escritas em JavaScript, Perl, Python ou Basic. Também tem suporte a senhas e gravações do mesmo documento.[1]

        Para conhecer melhor o Writer e seus recursos, acesse a página do BrOffice.org sobre o produto, em www.broffice.org/broo/?q=produto/writer.


REFERÊNCIAS

[1] WRITER. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Writer&oldid=19420099>. Acesso em: 16 maio 2010.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

BrOffice.org - A versão brasileira do OpenOffice.org

        O projeto OpenOffice.org enfrentou problemas ao distribuir seu produto no Brasil devido à semelhança do nome deste com um já existente e registrado, chamado “Open Office”, tendo que mudar o nome do projeto brasileiro de OpenOffice.org.br para BrOffice.org.

A mudança do nome surgiu em função de um processo movido pela BWS Informática, uma microempresa de comércio de equipamentos e prestação de serviços de informática do Rio de Janeiro que anteriormente já havia registrado a marca Open Office, sob a alegação de que o nome OpenOffice.org, mesmo não sendo exatamente igual, poderia causar confusão aos usuários.[1]

        A continuidade do projeto OpenOffice.org.br se deu após a criação de uma ONG presidida por Claudio Ferreira Filho.

No dia 25 de janeiro de 2006, foi anunciado oficialmente o lançamento da ONG BrOffice.org que passou a organizar as atividades da comunidade OpenOffice.org.br. Apesar da mudança de nome, o BrOffice.org continou representando o OpenOffice.org, com a garantia de todos os instrumentos jurídicos de proteção à marca BrOffice.org. A missão definida para a ONG alinhou-se às atividades da comunidade já em curso e inclui apoiar e desenvolver ações para fomentar a comunidade brasileira do BrOffice.org e seus projetos relacionados. O anúncio foi acompanhado por diversas modificações na estrutura do projeto. Além da formalização através da ONG, o portal do projeto e a configuração do servidor foram totalmente remodelados. Essas ações foram motivadas pela necessidade de prover a estrutura necessária para o desenvolvimento das versões brasileiras do pacote, com recursos diferenciados em relação ao OpenOffice.org original.[2]

        Desse modo, a versão do pacote OpenOffice.org distribuída no Brasil chama-se BrOffice.org, um produto desenvolvido em consonância com a versão original, porém com adaptações e melhorias para nós brasileiros.
        O usuário que estiver em território nacional, ao tentar fazer o download da suíte pelo site oficial do OpenOffice.org, em www.openoffice.org, será redirecionado para o site do projeto brasileiro, localizado em www.broffice.org, podendo assim fazer download do BrOffice.org.
        Algumas distros GNU/Linux distribuídas por organizações com sedes internacionais apresentam o OpenOffice.org pré-instalado, ou à disposição em seus repositórios oficiais, com um pacote de idioma para a localidade do usuário. No caso brasileiro, o usuário poderá desinstalar o OpenOffice.org e instalar o pacote BrOffice.org disponibilizado no site oficial do projeto brasileiro.


Locais importantes para se obter maiores informações sobre o BrOffice.org e sobre o OpenOffice.org:

BrOffice.org (www.broffice.org)
Perguntas Freqüentes sobre o BrOffice.org (www.broffice.org/broo/?q=faq_principal)
Projeto de Documentação do BrOffice.org (www.broffice.org/docs)
Apostilas da Comunidade (www.broffice.org/?q=apostila_comunidade)

OpenOffice.org - Projeto Brasil (br-pt.openoffice.org)
OpenOffice.org - Portugal (pt.openoffice.org)
OpenOffice.org - The Free and Open Productivity Suite (www.openoffice.org)

Wiki Português e Brasileiro (wiki.services.openoffice.org/wiki/PT)
Wiki Português (wiki.services.openoffice.org/wiki/Pt.openoffice.org)
The OpenOffice.org Wiki (http://wiki.services.openoffice.org/wiki/Main_Page)


REFERÊNCIAS

[1] OPENOFFICE.ORG. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=OpenOffice.org&oldid=20000180>. Acesso em: 14 maio 2010.
[2] BROFFICE.ORG. Sobre o BrOffice.org. Rio de Janeiro: BrOffice.org Projeto Brasil, 2010. Disponível em: <http://www.broffice.org/sobre>. Acesso em: 14 maio 2010.

terça-feira, 18 de maio de 2010

OpenOffice.org - Um pouco de história

        Vejamos um pouco da história do OpenOffice.org, que tem início quando da criação da suíte de aplicativos para escritório StarOffice pela empresa Star Division, suíte esta cujo código fonte após ser adquirido pela Sun Microsystems serviu como base para a criação do OpenOffice.org.

Em 1999, a Star Division foi adquirida pela empresa americana Sun Microsystems. Logo após lançar o StarOffice 5.2, em 13 de Outubro de 2000, a Sun Microsystems doou parte do código fonte do StarOffice para a comunidade de código aberto, tornando-se colaboradora e patrocinadora principal do recém lançado projeto OpenOffice.org. A iniciativa ganhou o apoio de diversas organizações do mundo tecnológico como Novell, Red Hat, Debian, Intel, Mandriva, além das importantes contribuições de desenvolvedores independentes, ONGs e agências governamentais.[1]

        A versão 1.0 do OpenOffice.org, que contava com os aplicativos Writer, Calc, Impress, Draw e Math, foi lançada em 1 de maio de 2002.[2]
        O OpenOffice.org passou a ter uma representatividade no Brasil a partir de sua tradução para o português brasileiro, a cargo do projeto OpenOffice.org.br.

No Brasil, uma comunidade de voluntários se formou com a missão de adaptar o OpenOffice.org para o português brasileiro. Em fevereiro de 2002, Raffaela Braconi, líder internacional da equipe do projeto L10N na época, repassou a função de coordenação da tradução para Claudio Ferreira Filho. […] além da tradução, o projeto OpenOffice.org.br passou a organizar e desenvolver funcionalidades específicas para a versão brasileira do pacote. Pela sua popularidade e organização o projeto OpenOffice.org.br passou a ser uma das referências dentro do cenário do Software Livre brasileiro, disseminando a utilização do pacote de aplicativos para usuários, empresas, entidades governamentais e organizações em geral.[3]

        A versão 2.0 da suíte foi lançada em 20 de outubro de 2005, contava com um aplicativo a mais, o Base, e apresentava suporte, desde à versão 1.1.5, para o formato ODF.[4]


Mudança de nome para o projeto Brasileiro

        O projeto OpenOffice.org enfrentou problemas ao distribuir seu produto no Brasil devido à semelhança do nome deste com um já existente e registrado, chamado “Open Office”, tendo que mudar o nome do projeto brasileiro de OpenOffice.org.br para BrOffice.org.

A mudança do nome surgiu em função de um processo movido pela BWS Informática, uma microempresa de comércio de equipamentos e prestação de serviços de informática do Rio de Janeiro que anteriormente já havia registrado a marca Open Office, sob a alegação de que o nome OpenOffice.org, mesmo não sendo exatamente igual, poderia causar confusão aos usuários.[5]

        A continuidade do projeto OpenOffice.org.br se deu após a criação de uma ONG presidida por Claudio Ferreira Filho.

No dia 25 de janeiro de 2006, foi anunciado oficialmente o lançamento da ONG BrOffice.org que passou a organizar as atividades da comunidade OpenOffice.org.br. Apesar da mudança de nome, o BrOffice.org continou representando o OpenOffice.org, com a garantia de todos os instrumentos jurídicos de proteção à marca BrOffice.org. A missão definida para a ONG alinhou-se às atividades da comunidade já em curso e inclui apoiar e desenvolver ações para fomentar a comunidade brasileira do BrOffice.org e seus projetos relacionados. O anúncio foi acompanhado por diversas modificações na estrutura do projeto. Além da formalização através da ONG, o portal do projeto e a configuração do servidor foram totalmente remodelados. Essas ações foram motivadas pela necessidade de prover a estrutura necessária para o desenvolvimento das versões brasileiras do pacote, com recursos diferenciados em relação ao OpenOffice.org original.[6]

        A versão 3.0 foi lançada em 13 de outubro de 2008, oferecendo agora suporte para o sistema Mac OS X e o recurso de importação para o formato PDF. Na data desta postagem o BrOffice.org encontra-se em sua versão 3.2, assim como o OpenOffice.org.[7]


REFERÊNCIAS

[1] BROFFICE.ORG. Sobre o BrOffice.org. Rio de Janeiro: BrOffice.org Projeto Brasil, 2010. Disponível em: <http://www.broffice.org/sobre>. Acesso em: 14 maio 2010.
[2] BROFFICE.ORG. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=BrOffice.org&oldid=19345481>. Acesso em: 14 maio 2010.
[3] BROFFICE.ORG. Sobre o BrOffice.org. Rio de Janeiro: BrOffice.org Projeto Brasil, 2010. Disponível em: <http://www.broffice.org/sobre>. Acesso em: 14 maio 2010.
[4] BROFFICE.ORG. Sobre o BrOffice.org. Rio de Janeiro: BrOffice.org Projeto Brasil, 2010. Disponível em: <http://www.broffice.org/sobre>. Acesso em: 14 maio 2010.
[5] OPENOFFICE.ORG. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=OpenOffice.org&oldid=20000180>. Acesso em: 14 maio 2010.
[6] BROFFICE.ORG. Sobre o BrOffice.org. Rio de Janeiro: BrOffice.org Projeto Brasil, 2010. Disponível em: <http://www.broffice.org/sobre>. Acesso em: 14 maio 2010.
[7] OPENOFFICE.ORG. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=OpenOffice.org&oldid=20000180>. Acesso em: 14 maio 2010.

sábado, 15 de maio de 2010

OpenOffice.org - Apresentando a suíte de aplicativos para escritório livres e multiplataforma

        O OpenOffice.org é uma suíte de aplicativos para escritório livres, de código aberto, que é distribuída gratuitamente sob os termos da licença GNU Lesser General Public License (LGPL), e que está disponível para os sistemas Microsoft Windows, Unix, Solaris, Linux e Mac OS X com tradução para diversos idiomas.
        O OpenOffice.org reúne programas típicos do gênero suíte de escritório, como um processador de texto, o OpenOffice.org Writer; um programa de apresentação de slides, o OpenOffice.org Impress; uma planilha eletrônica, o OpenOffice.org Calc; e um sistema gestor de base de dados, o OpenOffice.org Base. Além dos aplicativos antes citados, o OpenOffice.org é composto pelo OpenOffice.org Math, que é um editor de fórmulas matemáticas, e pelo OpenOffice.org Draw, que é uma ferramenta para criação e edição de desenhos, fluxogramas, cartazes, logótipos, e etc, somando um total de seis aplicativos de alto desempenho, flexibilidade e qualidade.


Formatos dos arquivos

        O formato de arquivo nativo do OpenOffice.org é o ODF (OpenDocument Format). O ODF, forma abreviada de OASIS OpenDocument Format for Office Applications, é um formato de arquivo utilizado para armazenamento e troca de documentos de escritório, é um formato de arquivo aberto e público que baseia-se na linguagem XML, e que foi desenvolvido pelo consórcio OASIS, tendo sido oficialmente aprovado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) como a norma NBR ISO/IEC 26300:2008.
        As extensões dos arquivos ODF variam conforme o programa utilizado, como podemos ver na tabela abaixo.

Aplicativo OpenOffice.org
Gênero
Extensão do arquivo
Writer
Processador de texto
.odt
Impress
Editor de apresentações
.odp
Calc
Planilha eletrônica
.ods
Base
Banco de Dados
.odb
Draw
Editor gráfico vetorial
.odg
Math
Editor de equações e fórmulas matemáticas
.odf


        O OpenOffice.org é compatível com arquivos em formatos nativos da suíte proprietária Microsoft Office. Ele abre arquivos do Word, PowerPoint, Excel, Access e salva documentos nos formatos nativos desses aplicativos, porém a interoperabilidade não é total, podendo ocorrer alguns problemas como formatação, o que é compreensível, pois os processos de conversão dos formatos proprietários são desenvolvidos através de engenharia reversa, já que o código não é liberado pela empresa proprietária.
        Abaixo, segue uma tabela comparativa das extensões dos arquivos gerados pelos aplicativos OpenOffice.org e MS Office.

Aplicativo OpenOffice.org
Extensão do arquivo
Aplicativo
MS Office
Extensão do arquivo
Writer
.odt
Word
.doc
Impress
.odp
PowerPoint
.ppt
Calc
.ods
Excel
.xls
Base
.odb
Access
.mdb


        Um recurso interessante e que é um diferencial do OpenOffice.org, é a exportação em formato PDF. De maneira rápida e sem necessidade de programas externos, todo o conteúdo do seu documento pode ser salvo nesse formato, incluindo URLs, estrutura de tópicos, marcadores e numerações, hyperlinks em índices e em indicadores numéricos sobrescritos, e outros itens.
        O projeto OpenOffice.org enfrentou problemas ao distribuir seu produto no Brasil devido à semelhança do nome deste com um já existente e registrado. A versão do pacote OpenOffice.org distribuída no Brasil chama-se BrOffice.org, um produto desenvolvido em consonância com a versão original, porém com adaptações e melhorias para nós brasileiros. Para entender melhor veja as postagens “OpenOffice.org - Um pouco de história” e “BrOffice.org - A versão brasileira do OpenOffice.org”.
        A página do projeto OpenOffice.org encontra-se em www.openoffice.org. O usuário que estiver em território nacional, ao tentar fazer o download da suíte pelo site oficial do OpenOffice.org, será redirecionado para o site do projeto brasileiro, localizado em www.broffice.org, podendo assim fazer download do BrOffice.org e obter mais informações sobre o projeto e sobre os aplicativos da suíte.

Locais importantes para se obter maiores informações sobre o OpenOffice.org:

OpenOffice.org - Projeto Brasil (br-pt.openoffice.org)
OpenOffice.org - Portugal (pt.openoffice.org)
OpenOffice.org - The Free and Open Productivity Suite (www.openoffice.org)

Wiki Português e Brasileiro (wiki.services.openoffice.org/wiki/PT)
Wiki Português (wiki.services.openoffice.org/wiki/Pt.openoffice.org)
The OpenOffice.org Wiki (wiki.services.openoffice.org/wiki/Main_Page)



FONTES

BROFFICE.ORG. Sobre o BrOffice.org. Rio de Janeiro: BrOffice.org Projeto Brasil, 2010. Disponível em: <http://www.broffice.org/sobre>. Acesso em: 14 maio 2010.

OPENOFFICE.ORG. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=OpenOffice.org&oldid=20000180>. Acesso em: 14 maio 2010.

BROFFICE.ORG. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=BrOffice.org&oldid=19345481>. Acesso em: 14 maio 2010.

OPENDOCUMENT. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=OpenDocument&oldid=20137350>. Acesso em: 14 maio 2010.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

OpenOffice.org - Uma suíte de aplicativos para escritório livres e multiplataforma

        Provavelmente você já conheça o OpenOffice.org (ou o BrOffice.org) ou já tenha ouvido falar nele, se ainda não ouviu falar, certamente vai ouvir, porque cada vez mais pessoas estão utilizando-o. Cada vez mais instituições de ensino, órgãos governamentais, instituições financeiras, empresas públicas e privadas estão migrando de uma suíte de softwares para escritório proprietária para esta suíte livre, de código aberto, e gratuita. Vejam alguns grandes “Casos de Sucesso na Implantação do BrOffice.org/OpenOffice.org pelo Mundo” relacionados nessa página do projeto.
        Como há muito o que falar sobre o OpenOffice.org, postarei aos poucos, e utilizarei está página como repositório de links para as próximas postagens relacionadas, formando um sumário com os títulos das mesmas.



Sumário

OpenOffice.org - Apresentando a suíte de aplicativos para escritório livres e multiplataforma

OpenOffice.org - Um pouco de história

BrOffice.org - A versão brasileira do OpenOffice.org

terça-feira, 11 de maio de 2010

Entrevistas de Richard Stallman para a TV Pública Argentina

        Pretendo escrever aqui muito ainda sobre este ícone e guru do Movimento Software Livre que é Richard Matthew Stallman, o programador que no inicio da década de 80 iniciou o projeto GNU, que visava construir um sistema operacional totalmente livre e inspirado no UNIX, projeto este que anos mais tarde adotou o kernel Linux, de Linus Torvalds, como kernel para seu sistema, dando origem ao sistema GNU/Linux.
        Stallman também fundou a Free Software Foundation, organização sem fins lucrativos que foi, como ainda é, de fundamental importância para o mundo do software livre, criando e aperfeiçoando licenças de software livre, como a GNU General Public License, e agregando toda uma comunidade de programadores que desenvolvem os softwares GNU.
        Atualmente Richard Stallman, alem de desenvolver seu trabalho como programador e à frente da Free Software Foundation, viaja pelo mundo difundindo as ideias e a filosofia do movimento software livre, em palestras em eventos, em entrevistas e etc, travando uma luta contra leis de patente e copyright.
        O primeiro vídeo mostra uma entrevista que é relativamente recente, data do mês de abril de 2010 e foi realizada por um programa jornalistico da TV Pública Argentina (Canal 7 - La TV Publica) durante a passagem de Richard Stallman por Buenos Aires. Nesta entrevista RMS explica o termo hacker no contexto dos anos 80 e na atualidade; fala um pouco da filosofia do software livre; fala sobre as licenças Creative Commons, das quais ele é crítico, devido à liberdade parcial que elas oferecem aos usuários; e termina apresentando perspectivas futuras para o mundo da informática, salientando a importância da liberdade para os usuários.
        O segundo vídeo mostra uma entrevista de RMS para outro programa da TV Pública Argentina (Canal 7 - La TV Publica), e apesar de eu não poder precisar a data, posso supor que tenha sido gravado no mesmo período do vídeo anterior, durante a última passagem de Stallman pela argentina. Neste ele consegue explicar bem o conceito de software livre e o clima é mais descontraído, Stallman aparece fazendo brincadeiras nos bastidores e durante a entrevista diz que gostaria muito de saber dançar o tango.


quinta-feira, 6 de maio de 2010

MP3 - Música para o 3º Milênio, a música latino-americana na TV Cultura

        Na postagem anterior escrevi sobre o Radiola, programa sobre música produzido pela Trama e veiculado na TV Cultura, e aqui, nesta postagem, seguindo a linha “existe vida inteligente na televisão”, vai mais uma dica de programa de TV com temática musical que também é veiculado na TV Cultura, trata-se do “MP3 - Música para o 3º Milênio”.
        O programa, cujo nome original é “Mp3 Gira Latina”, é uma criação da produtora argentina Zona Comunicación, e foi veiculado primeiramente na televisão pública argentina (Canal 7 - La TV Publica), sendo após veiculado por televisões públicas de outros países latino-americanos.[1]
        O foco do Mp3 é a música popular produzida na América Latina, assim como os agentes que a produzem, os quais são entrevistados pelo apresentador do programa, Fernando Javier Luis Hortal, mais conhecido como Bahiano. O apresentador, que é ex vocalista da banda de Reggae argentina Los Pericos, entra em contato direto com a cultura local do país em que visita, conversando com as pessoas (nas ruas, nas casas, nos bares, etc), interagindo com elas com o intuito de conhecer melhor a música produzida por seu povo. Bahiano, juntamente com a equipe do programa, já visitou Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, El Salvador, Guatemala, México, Paraguai, Peru, Uruguai, e outros países latino-americanos.
        Sobre o programa na página da TV Cultura:

Música para o 3º Milênio é uma série sobre música latinoamericana e suas diferenças em cada país. A equipe, encabeçada pelo multifacetado Bahiano (apresentador, repórter, jornalista, fã de música, entre outros), parte da Argentina para diversos países da América Latina, mostrando um pouco da história de cada um e se concentrando em suas tradições musicais. Assim, em um episódio eles apresentam o candombe uruguaio; no outro, a trova cubana; e em outro ainda, os músicos e a canção de protesto do Chile, por exemplo. O programa investe e revela na descoberta de novos talentos nesses lugares – crianças, adolescentes e jovens, em sua maioria –, que são denominados por Bahiano de os MP3. Produção da argentina Zona Comunicaccion com 13 episódios de 50 minutos cada.[2]

A importância do programa foi reconhecida através de algumas premiações que recebeu:

O programa ganhou o Premio Fund TV 2007, como melhor produção de interesse artístico cultural e foi declarado de interesse cultural pelo Ministério das Relações Exteriores e Comércio Internacional da Argentina, além de ser indicado por dois anos seguidos ao Prêmio Martin Fierro, um dos mais importantes da TV portenha.[3]

        Um dos pontos interessantes do programa é que ele além mostrar a diversidade cultural da América Latina, de fazer uma busca pela música popular tradicional em cada país que visita, de mostrar essa música, de mostrar que (e como) ela se mantém em meio ao mundo globalizado, ele mostra como essa música da cultura local dialoga com a música produzida em outros lugares do globo, como em alguns episódios onde projetos utilizavam o RAP como forma de expressão musical para resgatar, mostrar, ou para falar dos ritmos, da música e da cultura local.
        O MP3 - Música para o 3º Milênio vai ao ar sempre nos sábados, às 0h30, e na página da TV Cultura sobre o programa, em www.tvcultura.com.br/mp3, pode-se acompanhar a programação, com o resumo de cada próximo episódio, e de episódios que já foram exibidos. Como consta na página da TV Cultura, 13 episódios foram produzidos, de forma que o programa, que está sendo exibido no Brasil desde dezembro de 2009, reprisa atualmente seus episódios.
        A versão em espanhol do programa, que é exibida no Canal 7 da argentina, pode ser acompanhada pelo canal do programa Mp3 Gira Latina no YouTube, em www.youtube.com/user/mp3GiraLatina, e também pelo canal TVPublicaArgentina. Abaixo seguem dois trailers do programa, o primeiro disponibilizado pelo canal mp3GiraLatina, e o segundo pelo canal zonacomunicacion.



REFERÊNCIAS

[1] MP3 GIRA LATINA. Mp3, el programa de Bahiano, comenzó su gira latina. Disponível em: <http://mp3giralatina.blogspot.com/2007/04/mp3-el-programa-de-bahiano-comenz-su.html>. Acesso em: 03 mai. 2010.

[2] TV CULTURA, A TV QUE FAZ BEM. MP3 - Música para o 3º Milênio. Disponível em: <http://www.tvcultura.com.br/mp3>. Acesso em: 03 mai. 2010.

[3] JORNAL DO DIA. Parceria internacional levará festejos juninos de Sergipe para a América do Sul. Jornal do Dia, Aracaju, 25 jun. 2009. Disponível em: <http://www.jornaldodiase.com.br/viz_conteudo.asp?codigo=25620098163550461>. Acesso em: 03 mai. 2010.