sexta-feira, 30 de abril de 2010

Radiola - O universo musical em pauta na TV Cultura

        Quero com este post deixar uma dica de um programa bem legal sobre música e que é veiculado na TV Cultura, trata-se do Radiola, programa produzido pela gravadora musical Trama e apresentado por um de seus sócios, João Marcello Bôscoli, que assina também, juntamente com Fernando Faro, a concepção do programa. O programa já estreou há um bom tempo, mas como o blog é recente...
        Se a TV Cultura é a “TV que faz bem”, e eu concordo, e penso que talvez seja a única, eu diria que a Trama é uma “gravadora do bem”, uma gravadora que assumiu uma postura totalmente diferente da maioria das outras diante do cenário que se desenvolveu a partir da popularização da internet, disponibilizando álbuns inteiros (arquivos de áudio, capa, contra-capa...) para download com seu projeto “Álbum Virtual”, oferecendo no Trama Virtual um espaço para artistas independentes colocarem a disposição suas músicas para download e ainda receberem por isso, não fazendo controle de cópia (DRM) de sua produção, e, além de tudo, foi de suma importância para o desenvolvimento da nova geração de artistas brasileiros. Enfim, uma gravadora moderna, que está em sintonia com seu tempo, e da qual pretendo falar mais em outra postagem. Resumindo, um programa feito por pessoas que entendem de música e são comprometidas com a arte, que não poderia encontrar melhor lugar para ser apresentado que na TV Cultura, uma televisão historicamente comprometida com a verdadeira arte produzida no país.
        O Radiola apresenta quadros bem legais, como o “10 Horas no Estúdio”, onde uma banda é convidada, ou “desafiada”, a gravar uma música correndo contra o relógio; o “Ao Vivo”, onde a banda apresenta algumas de suas músicas ao vivo e depois conversa com João Marcello Bôscoli; o “Meu Instrumento”, onde o artista fala tudo que sabe e que quer sobre seu instrumento; e o “Arquivo”, onde a memória da TV Cultura é resgatada com a apresentação de registros do programa Ensaio, com grandes artistas brasileiros. Além desses quadros, o programa é composto por entrevistas, reportagens, cobertura de shows e festivais, e etc.
        Sobre o programa, na página da TV Cultura, em www.tvcultura.com.br/radiola/?sid=48:

Radiola é comandado pelo músico João Marcello Bôscoli. A atração traz reportagens e apresentações ao vivo com artistas brasileiros de todos os gêneros. O programa de uma hora é dividido em três blocos. A ideia é explorar o universo da produção musical artística atual a partir de entrevistas com artistas, cobertura de shows e festivais, reportagens sobre instrumentos, livros, discos e tudo o que gira ao redor da música.
Produzido pela equipe Trama, a concepção de Radiola foi elaborada por Fernando Faro e João Marcello Bôscoli. A direção é de Roberto Baptista e Ricardo Devecz.

        O programa vai ao ar sempre nas quartas-feiras, às 0h, e é reprisado nos sábados, às 23h30. Muito do que já foi ao ar na TV Cultura pode ser acompanhado através do canal do Radiola no YouTube, no endereço www.youtube.com/tramaradiola. Mais informações sobre o Radiola na página da Trama sobre o programa, em trama.uol.com.br/noticias/index.jsp?id=20163.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Audacity – Apresentando o programa

        O Audacity é um software livre editor e gravador de áudio digital, que é distribuído gratuitamente sob os termos da licença GNU General Public License (GPL) e está disponível para os sistemas operacionais GNU/Linux, Mac OS X, Microsoft Windows, e outros.
        Eis um software livre bem popular, utilizado por iniciantes no mundo da produção de áudio digital e também por pessoas com mais experiência na área. Bastam alguns minutos de pesquisa na web para constatar a quantidade de informações disponíveis sobre ele e a quantidade pessoas que o utilizam das mais diversas formas: gravação e edição de trilhas musicais, de locuções para diversos fins, de podcasts, digitalização de fitas K7 e de discos de vinil, e etc.
        O programa, que em um primeiro momento pode parecer simples em relação ao numero de recursos, devido a sua interface limpa, é na verdade um poderoso gravador e editor multi trilha, com diversas funções para edição e adição de efeitos. Entre as funções de edição, disponíveis no menu “Editar”, estão: “Recortar”, “Copiar”, “Colar”, “Separar”, “Unir”, “Duplicar”, e “Silenciar áudio”. Entre os efeitos que podem ser adicionados à trilha de áudio, encontrados no menu “Efeitos”, estão: “Alterar velocidade...”, “Amplificar...”, “Aumento de graves...”, “Compressor...”, “Eco...”, “Equalização...”, “Fade In...”, “Fade Out...”, “Normalizar...”, “Phaser...”, “Remover ruído...”, e “Wahwah...”. Plugins VST e LADSPA podem ser adicionados ao programa, aumentando ainda mais o numero de efeitos. Em relação aos efeitos, o programa ainda não suporta o processamento dos efeitos em tempo real, ou seja, não é possível ouvir o resultado da adição dos efeitos ao mesmo tempo em que a trilha é executada, mas o programa apresenta uma amostra de um pequeno trecho para que o usuário perceba como será o resultado depois de adicionado o efeito. Em relação aos plugins VST, eles não exibem sua própria interface gráfica, mas e sim a do Audacity.
        O Audacity grava sons provenientes de equipamentos como instrumentos musicais elétricos, microfones, e aparelhos de som conectados à placa de som do PC. Para isso, tais equipamentos devem ser conectados a entrada de linha (Line-In) da placa de som.
        O programa é flexível em relação aos formatos de arquivos suportados, importando MIDI e áudio nos formatos WAV, AIFF, Ogg Vorbis, FLAC, e mp3; e exportando áudio nos formatos WAV, AIFF, Ogg Vorbis, FLAC, mp3, mp2, M4A (AAC), AC3, WMA, e outros. No momento de exportar o áudio, o programa conta com uma ferramenta interessante, que é o “Editor de etiquetas”, onde pode-se inserir informações sobre o arquivo, como nome do artista, da faixa e do álbum, número da faixa, e etc.
        O Audacity pode ser obtido em sua página oficial, na área de downloads, em audacity.sourceforge.net/download, página que também contém links para páginas com informações sobre a instalação. A página “Ajuda” do programa, em audacity.sourceforge.net/help, contém links para páginas importantes para a solução de dúvidas: FAQ, Documentação, Tutorials (Wiki).



FONTES

AUDACITY. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Audacity&oldid=19577769>. Acesso em: 26 abr. 2010.

AUDACITY. Audacity: Editor e gravador de áudio livre. Disponível em: <http://audacity.sourceforge.net/?lang=pt>. Acesso em: 26 abr. 2010.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Produção e difusão de música, ontem e hoje – Pontos de vista sobre algumas mudanças (parte 2 de 2)

Continuação do post anterior.

Nos meios de produção


        As gravadoras, além de contribuírem para esse mercado de música excludente, alimentando esse sistema com o jabá, não permitem a inclusão de artistas com estilos musicais diferentes dos conhecidos pela grande massa. Não gravam os mesmos, ignoram sua existência. Optam sempre por artistas que vendem discos, pensam sempre no mercado. Ficam com medo de arriscar. Mostram-se incapazes de saber o que as pessoas querem ouvir e tentam dizer o que devem ouvir. Chegam a fabricar artistas, vendem um produto, vendem uma embalagem, porém muitas vezes não existe um conteúdo. Volta e meia vemos da noite para o dia uma febre musical acontecer. Um determinado estilo de música vira a bola da vez. Será por acaso? De repente surgem dezenas de artistas produzindo esse determinado estilo, e o público como que em sintonia já esperava por esse momento chegar? Não! Isso não passa de uma aposta feita pelas gravadoras. Elas determinam qual será a moda para o ano e investem pesado no jabá, explorando o que podem espaços em rádio e televisão. O que vemos são artistas que não passam de meros fantoches, montados e manipulados pelas gravadoras. Terão os seus momentos de fama, glória, e posteriormente cairão no esquecimento quando chegar a próxima febre do momento.
        Um filme que mostra que a seletividade muitas vezes injusta das gravadoras já ocorre há muito tempo, é Johnny e June (Walk the Line). Trata-se da cinebiografia do cantor Johnny Cash, interpretado por Joaquin Phoenix. O “Homem de Preto”, assim chamado pelos fãs, por quase sempre trajar preto nas apresentações públicas, nasceu em 26 de fevereiro de 1932 na cidade de Kingsland, localizada no Estado americano de Arkansas. Teve uma infância difícil, com uma família pobre, um pai alcoólatra e violento; teve de trabalhar em campos de algodão desde os 5 anos de idade. Em meio ao trabalho no campo, ele e sua família cantavam. O cantor sofreu, ainda quando criança, uma perda que o marcou para o resto da vida: um acidente em uma serra levou seu irmão mais velho, Jack, à morte. Sua carreira musical começou quando jovem, tocando violão e compondo suas primeiras canções. Uma de suas músicas mais famosas, “Folsom Prison Blues", ele compôs enquanto servia à Força Aérea Americana na Alemanha. Após sua dispensa casou-se, mudando para Memphis, Tennessee. Trabalhando como vendedor e estudando para ser locutor de radio, Johnny Cash se apresentava a noite com mais dois músicos. O seu primeiro contato com uma gravadora acontece, como mostrado no filme, quando ao passar em frente a Sun Records vê um grupo de músicos adentrarem o prédio. Ele toma coragem e vai até uma porta ao lado do estúdio de gravação. Ao adentrar a sala, observa Sam Phillips no comando dos equipamentos de gravação e no fundo, do outro lado do vidro, o grupo de músicos. Sam, o dono da gravadora, ao perceber a presença de Cash lhe oferece literalmente uma porta na cara. Mas ele não desiste da ideia de gravar suas músicas. Um dia, ele espera Sam Phillips em frente à gravadora, vai até ele, apresenta-se, pergunta-lhe sobre as gravações, e Sam, indiferente, lhe diz para marcar uma audição com sua secretária. E ele o faz. Volta com os músicos de sua banda e apresenta suas músicas de gênero gospel. Sam, entediado, os interrompe e diz não vender música gospel, não gravar material que não vende, diz não acreditar em Cash. Após muito argumentar, Cash tem mais uma chance e apresenta-lhe “Folsom Prison Blues", que garantiu a gravação do disco. Por pouco o caminho de sucesso de Cash quase foi interrompido.
        Se nesse passado, não tão distante, o artista era obrigado a se submeter as imposições de quem detinha os meios de produção musical para poder ter e ver sua obra registrada, isso, hoje, já não é necessário, pois esses meios de produção, que consistiam em uma série de equipamentos analógicos, existem hoje sob forma virtual e digital, dentro de um computador, e estão acessíveis de maneira democrática a quem se propuser a aprender utilizá-los por conta própria ou contratando serviços de estúdios. Isso passou a ser realidade com a popularização dos softwares de produção de áudio a partir do ano 2000, popularização esta que é alvo de criticas por muitos, devido ao aumento do número de pessoas não especializadas produzindo materiais muitas vezes de qualidade técnica questionável. O que na minha opinião não é um fato preocupante, tendo em vista que de nada vale, por exemplo, uma música ser registrada com todo um aparato técnico de ponta e operado pelos melhores especialistas, quando o conteúdo criativo propriamente dito desta obra intelectual é questionável, por mais relativo que sejam os aspectos envolvidos nesta avaliação. Além do que, acredito que mesmo o público menos especializado é capaz de diferenciar um registro de áudio com qualidade técnica de outro sem.


Hoje: espírito punk cada vez mais em voga


        Como visto até aqui, hoje o artista não precisa necessariamente se submeter à algumas situações, como as que foram expostas, para registrar seu trabalho e difundir o mesmo. O artista, hoje, pode escolher ser dono de seu trabalho, pode ter total controle sobre ele, escolher como vai registrá-lo e como vai distribuí-lo. Cada vez mais são eliminadas as barreiras entre quem produz e quem consome arte, são eliminados os intermediários, que acabam, de certa forma, selecionando o que vai ser produzido e o que vai ser consumido, quem vai produzir e quem vai consumir. Tudo graças aos avanços tecnológicos, que historicamente mudam as formas das pessoas se relacionarem com as outras e com a arte. O fato é que hoje o espírito punk do “faça você mesmo” está cada vez mais em voga. Esse espírito que teve início com a cena punk, tendo seu marco no lançamento do primeiro fanzine punk, o Sniffin' Glue ("cheirando cola"), produzido pelo jovem Mark Perry, que empolgado após ver um show da banda Ramones, decide divulgar de forma independente, com o fanzine, a cultura punk nascente. Existem varias formas de definir o principio DIY (do it yourself), dependo da aplicabilidade do mesmo, porém vou citar um trecho da definição encontrada na Wikipédia que aplica-se ao que foi tratado nesse artigo, e que na minha opinião, define, em parte, o espírito do projeto Livre Para Criar Música:

O faça você mesmo, concebido como princípio ou ética, questiona o suposto monopólio das técnicas por especialistas e estimula a capacidade de pessoas não-especializadas aprenderem a realizar coisas além do que tradicionalmente julgam capazes.


FONTES

WALK THE LINE. Direção de : James Mangold. Produção: James Keach; Cathy Konrad. Intérpretes: Joaquin Phoenix; Reese Witherspoon; Ginnifer Goodwin; Robert Patrick; Shelby Lynne. Roteiro: Johnny Cash (1); Patrick Carr; Gill Dennis (1); James
Mangold. United States: 20th Century Fox Film Corporation, 2005. 1 DVD (135 min).

WALK THE LINE. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://en.wikipedia.org/w/index.php?title=Walk_the_Line&oldid=352425591>. Acesso em: 31 mar. 2010.

JOHNNY CASH. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Johnny_Cash&oldid=19480530>. Acesso em: 2 abr. 2010.

CULTURA PUNK. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cultura_punk&oldid=19418074>. Acesso em: 31 mar. 2010.

FAÇA VOCÊ MESMO. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Fa%C3%A7a_voc%C3%AA_mesmo&oldid=18676244>. Acesso em: 31 mar. 2010.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Produção e difusão de música, ontem e hoje – Pontos de vista sobre algumas mudanças (parte 1 de 2)


Nos meios de difusão


        Às vezes não paramos para pensar no tempo em que vivemos. Quem produz música (e outras formas de arte) hoje, possui uma ferramenta com capacidade de difusão inimaginável há algumas décadas: a Internet. Talvez, por estarmos acostumados com toda a tecnologia que fazemos uso no dia dia (alguns mais e outros menos), acabamos não percebendo o quanto as coisas mudaram. “The Wonders - O Sonho Não Acabou” é um filme maravilhoso que mostra um pouco o que era ter uma banda nos anos 60. Com roteiro, direção e atuação de Tom Hanks, o filme mostra a trajetória de uma banda fictícia, os The Oneders, da pequena cidade de Erie, na Pennsylvania. A banda, que é posteriormente rebatizada como The Wonders pelo seu empresário Mr. White (Tom Hanks), passa a fazer sucesso após uma apresentação de calouros, onde sua música “That Thing You Do!”, originalmente uma balada, tem seu ritmo alterado pelo baterista substituto Guy Patterson (Tom Everett Scott), fazendo dela um verdadeiro hit. Essa música é realmente muito boa, ela cola de verdade no ouvido. Letra e música são de autoria de Adam Schlesinger, baixista e vocalista do Fountains of Wayne, banda que, aliás, gosto muito. Mais duas músicas da trilha sonora, que recebeu indicação ao Oscar e ao Globo de Ouro, são de sua autoria. O momento mais emocionante do filme acontece quando os integrantes ouvem pela primeira vez sua música, “That Thing You Do!”, ser tocada no rádio. Uma cena realmente indescritível, arquitetada magistralmente por Tom Hanks. Naquele momento, aquela banda, que pouco tempo atrás tocava em uma garagem, pôde ser ouvida por milhares de pessoas.
        Hoje já não é necessário que sua música seja executada em uma rádio para se tornar conhecida, graças à Internet. Através dos blogs, das diversas redes sociais, dos diversos sites especializados etc, pode-se divulgar música de maneira direta e gratuita para milhares de pessoas. Não quero dizer aqui que não seria emocionante poder ouvi-la no rádio. Eu sempre gostei muito desse meio de comunicação que atinge de forma gratuita um número imenso de pessoas, porém, sabemos que o rádio hoje distancia-se da visão romântica de décadas atrás. Está longe de ser um meio democrático. Veio-me à cabeça agora a música “Se o rádio não toca” do Raul Seixas (o qual reconheço como grande artista e do qual não sou fã): "Se o rádio não toca! / A música que você quer ouvir / Não procure dançar / Ao som daquela antiga valsa / Não! Não! Não! Não!... / É muito simples! / É muito simples! / É só mudar a estação / É só girar o botão / É só girar o botão..." O problema hoje é que girar o botão já não é a solução... e sem querer rimou!... e se ainda fosse valsa... Bom, o fato é que, salvo algumas exceções (rádios públicas, de universidades, não comerciais, comunitárias), as rádios estão tocando o mesmo tipo de música. Não é raro trocar de estação e ouvir a mesma música que estava sendo executada na anterior. Mera coincidência? Não! É o famigerado jabá, mala preta mesmo. Dinheiro oferecido pelas gravadoras e que garante as execuções diárias em programações. Uma verdadeira relação perniciosa, onde os prejudicados são os ouvintes, que são obrigados, ou não, a engolir uma programação homogênea. O que ocorre é um crime, pois as rádios, que tem concessões públicas, trabalham como se fossem empresas privadas vendendo não o espaço comercial, mas o espaço da programação diretamente. Assim, somente artistas que fazem parte de gravadoras fortes, que podem bancar o jabá, é que são visíveis, ficando uma imensa maioria de artistas com talento, com conteúdo, que verdadeiramente fazem arte, relegada à obscuridade. Esse assunto já não é nenhuma novidade, o jabá tem sido denunciado há um bom tempo e ele existe também há um bom tempo, talvez há décadas. O artista mais representante da luta contra o jabá, como muitos devem saber, é o cantor Lobão, que conseguiu trazer à tona essa questão, inclusive contribuindo com suas ideias para o Projeto de Lei 1048 (de autoria do deputado Fernando Ferro (PT-PE)), que visa criminalizar a prática do jabá.

Continua no próximo post.


FONTES

THAT THING YOU DO!. Direção de: Tom Hanks. Produção: Jonathan Demme; Gary Goetzman; Edward Saxon. Intérpretes: Tom Everett Scott; Liv Tyler; Johnathon Schaech; Steve Zahn; Tom Hanks. Roteiro: Tom Hanks. United States: 20th Century Fox Film Corporation, 1996. 1 DVD (108 min).

THAT THING YOU DO!. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=That_Thing_You_Do!&oldid=19380719>. Acesso em: 31 mar. 2010.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Sumatra PDF – Download e instalação do programa

        Na página de download do programa, em blog.kowalczyk.info/software/sumatrapdf/download.html, são disponibilizados o instalador do Sumatra PDF e uma versão portátil do programa, um executável compactado em formato ZIP. O Sumatra PDF portátil é útil (além de casos em que o usuário não queira instalar o programa) por poder ser utilizado a partir de um pen-drive, ou um CD, podendo assim o usuário levá-lo para onde for. Tanto o instalador quanto o arquivo ZIP tem tamanho de 1,2 MB, levando portanto pouco tempo o download.
        Para abrir um PDF com a versão portátil, deve-se clicar sobre o arquivo com o botão direito mouse para exibir o menu contexto, e, após, seguir os seguintes passos: Abrir com > Escolher programa... > Selecionar o programa em uma lista > Procurar... Depois disso encontre o local onde está o executável, selecione-o e clique em abrir (ou 2 cliques sobre ele), marque a caixa de seleção “Sempre usar o programa selecionado para abrir este tipo de arquivo” (para sempre abrir com ele), e por final clique em “OK”.
        Durante a instalação do Sumatra PDF existe a opção de torná-lo o programa padrão para abrir arquivos PDF, mas caso o usuário tenha esquecido de marcar esta opção, ou tenha instalado outro programa do gênero após a instalação do Sumatra PDF, pode utilizar o procedimento descrito anteriormente para sempre abrir arquivos PDF com ele.